quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Rua da Moeda

Rua Da Moeda, quadro em acrílico sobre tela, 90x70cm

    A Rua da Moeda fica localizada no Recife Antigo, um bairro histórico e lindo da capital pernambucana. Mais recentemente tem sido palco de grandes eventos da cidade, esse ponto especificamente (no quadro) funcionou o Pina de Copacabana, espaço onde foi escrita parte da história do movimento mangue na década de 90.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Bigode Pedal - Outro retrato

Bigode. Acrílico sobre tela, 35x30cm.

Sr. Carlos, o Bigode, é fundador da Bigode Pedal, grupo de ciclistas organizados que promovem passeios matinais pelas paisagens do Recife e região. Aventura, esporte e diversão.

sábado, 5 de novembro de 2011

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Caboclo de Lança - Maracatu Rural (Camisa)


Camisa pintada a mão com o tema Caboclo de Lança, personagem do Maracatu Rural, também conhecido por Maracatu de baque solto. Cultura popular pernambucana.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Tocador de Alfaia - Maracatu Baque Virado (Camisa)


Camisa pintada a mão. O Tocador de alfaia é uma personagem comum nos Maracatus de Baque Virado ou Nação. Faz parte da Cultura Popular Pernambucana.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Latas Magnéticas - Imã de Geladeira e Porta Treco


As latinhas magnéticas, que servem de imã de geladeira e também de porta trecos, são uma das novidades do ateliê nesse fim de ano. Trazem desenhos de André Lindoso. Por enquanto só estão sendo vendidas no ateliê, em breve serão encontradas em outros pontos de venda (avisarei em outro post tais atualizações). Abaixo mais alguns modelos.



quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Capoeira - Quadro e Camisa

Quadro "Na Capoeira" em acrílico sobre tela, 90x70cm.
 Aproveitando o post com tema Capoeira, segue abaixo uma camisa pintada a mão, Berimbau.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Pessoas III


"Nem o olho no fundo do céu
Nem a estrela no fundo do mar
Nem o ouro na borda do mel poderá
Revelar os segredos de Deus
Ocultar as notícias que há
Sobre os lábios, por baixo dos véus, pelo ar

Nem a imagem, a idéia, o pincel
Que melodicamente se dá
Em palavras exatas na voz de quem
Sabe cantar
Nem o não do silêncio do breu
Nem o sim da explosão estelar
Nem o branco do puro papel
Chega lá"

O Fundo
(João Donato e Caetano Veloso)

Técnica mista sobre papel, Pessoas 21.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Rock in Rio 2011 - Imagens da Platéia






Esse desenho sempre está presente no meu trabalho. É divertido retratar esse amontoado de pessoas. Já foi dedicado ao Carandiru, aos carnavais, a torcida de futebol (veja na galeria memória do ateliê na barra lateral do blog), é plano de fundo do blog e do twitter (veja o quadro aqui), e esses são dedicados a mega platéia do Rock in Rio 2011.
Acrílico sobre papel.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Pessoas II

Mais dois desenhos da série Pessoas. Pessoas 22 e Pessoas 14 respectivamente, técnica mista sobre papel.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O Bando

"Na primeira noite, arrancharam-se numa tapera que apareceu junto da estrada, como um pouso que uma alma caridosa houvesse armado ali para os retirantes. O vaqueiro foi aos alforjes e veio com uma manta de carne de bode, seca, e um saco cheio de farinha, com quartos de rapadura dentro. Já as mulheres tinham improvisado uma trempe e acendiam o fogo. E a carne foi assada sobre as brasas, chiando e estalando o sal..."

Trecho de O Quinze, Raquel de Queiroz

Quadro em acrílico sobre tela, O Bando, 50x30cm

sábado, 10 de setembro de 2011

O Oleiro

Quadro em acrílico sobre tela, O Oleiro, 50x40cm.

Esse quadro foi utilizado na capa do CD da banda Sal da Terra.
Quem quiser conhecer mais sobre a banda e os seus projetos valiosos, pode clicar aqui.

Abaixo a capa finalizada
.

sábado, 3 de setembro de 2011

Retratos


      "Estimam-me como pintor os meus clientes. Ninguém mais. Diziam os críticos (no tempo em que de mim falaram, breve e há muitos anos) que estou atrasado pelo menos meio século, o que, em rigor, significa que me encontro naquele estado larvar que vai da concepção ao nascimento: frágil, precária hipótese humana, ácida, irónica interrogação sobre o que farei sendo. «Por nascer.» Algumas vezes me tenho demorado a reflectir sobre esta situação, que, transitória para o geral das gentes, em mim se tornou definitiva, e noto-lhe, contrariamente ao que se poderia esperar, uma certa aresta estimulante, dolorosa sim, mas agradável, gume de faca que prudentemente se tacteia, enquanto a vertigem de um desafio nos faz apertar a polpa viva dos dedos contra a certeza do corte. É isto que sinto (ou de maneira confusa, sem gumes nem polpas vivas) quando começo um novo quadro: a tela branca, lisa, ainda sem preparo, é uma certidão de nascimento por preencher, onde eu julgo (amanuense de registo civil sem arquivos) que poderei escrever datas novas e filiações diferentes que me tirem, de vez, ou ao menos por uma hora, desta incongruência de não nascer. Molho o pincel e aproximo-o da tela, dividido entre a segurança das regras aprendidas no manual e a hesitação do que irei escolher para ser. Depois, decerto confundido, firmemente preso à condição de ser quem sou (não sendo) desde há tantos anos, faço correr a primeira pincelada e no mesmo instante estou denunciado aos meus próprios olhos. Como naquele desenho célebre de Bruegel (Pieter), aparece por trás de mim um perfil talhado a enxó, e ouço a voz dizer-me, uma vez mais, que não nasci ainda."

Autoretrato, acrílico s/tela, 90x70cm

"Apesar das insuficiências que me deu para aqui confessar, sempre soube que o retrato justo não foi nunca o retrato feito. E mais: sempre julguei saber (sinal secundário de esquizofrenia) como devia pintar o justo retrato, e sempre me obriguei a calar (ou supus que a calar-me me obrigava, assim me iludindo e cumplicitando) diante do modelo desarmado que se me entregava, tímido, ou, pelo contrário, falsamente desenvolto, apenas certo do dinheiro com que me pagaria, mas ridiculamente assustado diante das forças invisíveis que vagarosas se enrolavam entre a superfície da tela e os meus olhos. Só eu sabia que o quadro já estava feito antes da primeira sessão de pose e que todo o meu trabalho iria ser disfarçar o que não poderia ser mostrado. Quanto aos olhos, esses estavam cegos. Assustados e ridículos estão sempre o pintor e o modelo diante da tela branca, um porque se teme de ver-se denunciado, outro porque sabe que nunca será capaz de fazer essa denúncia, ou, pior do que tudo isso, dizendo a si mesmo, com a suficiência do demiurgo castrado que se afirma viril, que só a não fará por indiferença ou piedade do modelo."


Casal Feliz, acrílico s/tela, 70x50cm

"Há ocasiões em que penso e me convenço de que sou o único pintor de retratos que resta, e que depois de mim não se perderá mais tempo em poses fatigantes, a procurar semelhanças que a toda a hora se escapam, quando a fotografia, agora feita arte por obra de filtros e emulsões, parece afinal muito mais capaz de romper as epidermes e mostrar a primeira camada íntima das pessoas. Divirto-me a pensar que cultivo uma arte morta, graças à qual, por intermédio da minha falibilidade, as pessoas acreditam fixar uma certa agradável imagem de si mesmas, organizada em relações de certeza, de uma eternidade que não começa só quando o retrato se conclui, mas que vem de antes, de sempre, como alguma coisa que existiu sempre só porque existe agora, uma eternidade que é contada no sentido do zero. Na verdade, se qualquer retratado pudesse, ou soubesse, ou quisesse, analisar a espessura pastosa, informe, dos pensamentos e emoções que o habitam, e tendo analisado encontrasse as palavras correntes que tornariam líquidos e claros esses pensamentos e acções, saberíamos que, para ele, aquele seu retrato é como se tivesse existido sempre, um outro-ele mais fiel do que o-ele de ontem, porque este não é já visível e o retrato sim."


O Pequeno Theo, acrílico s/tela, 60x45cm

"Repito que os melhores retratos nos dão a sensação de terem existido sempre, mesmo que o bom-senso me esteja dizendo, como diz agora, que «O Homem dos Olhos Cinzentos» (Tiziano) é inseparável daquele Tiziano que o pintou num momento da sua pessoal vida. Porque se neste instante em que estamos alguma coisa participa da eternidade, não é o pintor, mas o quadro."

Alexandre Mauj (acrílico sobre tela)

"Um retrato que deveria conter certa solenidade circunstancial, aquela que não espera dos olhos mais do que um olhar, e depois a cegueira, veio a ser marcado (está sendo marcado agora mesmo) por uma prega irónica que não tracei em nenhum lugar do rosto, que talvez não esteja sequer no rosto de S., mas que dá à tela uma deformação, assim como se alguém a estivesse torcendo, simultaneamente, em dois sentidos diferentes, como fazem às imagens os espelhos irregulares ou defeituosos. Quando sozinho olho o quadro, vejo-me em criança por trás dos vidros de uma das muitas casas onde vivi, e vejo aquelas bolhas elípticas das vidraças de má qualidade que eram as dessas casas, ou aquele jeito de mamilo impúbere que o vidro às vezes toma, e para além um mundo distorcido, que fugia da vertical quando eu deslocava o olhar num sentido ou noutro da vidraça. O retrato, a tela, esticados sobre a armação, oscilam diante dos meus olhos e vão ondulando, fugindo, e sou eu quem desvia o olhar vencido e não a pintura que se abre compreendida."

Textos extraídos da obra "Manual de Pintura e Caligrafia" de José Saramago.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Praia. A Beira e o Mar.

                                               
Camisas pintadas a mão.

Essas camisas estão a venda na nova coleção da Loja Artesão da Música lá na Praia da Pipa (RN), veja em onde comprar o endereço e o telefone.

Oxalá Camisa!!

Oxalá, me passe a dôr de cabeça, oxalá!
Oxalá, o passo não me esmoreça;
Oxalá, o Carnaval aconteça, oxalá,
Oxalá, o povo nonca se esqueça;
Oxalá, eu não ande sem cuidado,
Oxalá eu não passe um mau bocado;
Oxalá, eu não faça tudo à pressa,
Oxalá, meu Futuro aconteça
Oxalá, que a vida me corra bem, oxalá!
Oxalá, que a tua vida também;
Oxalá, o tempo passe, hora a hora,
Oxalá, que ninguém se vá embora,
Oxalá, se aproxime o Carnaval,
Oxalá, tudo corra, menos mal

(Madredeus)

Sua saudação é ÈPA BÀBÁ! Simboliza a paz. É calmo, sereno, pacificador; é o criador e, portanto, é respeitado por todos os Orixás e todas as nações. A Oxalá pertencem os olhos que vêem tudo.


Camisa pintada a mão

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Camisa Iemanjá

"Quanto nome tem a Rainha do Mar?
Quanto nome tem a Rainha do Mar?
Dandalunda, Janaína, Marabô, Princesa de Aiocá,
Inaê, Sereia, Mucunã, Maria, Dona Iemanjá.
Onde ela vive?
Onde ela mora?
Nas águas, Na loca de pedra,
Num palácio encantado, No fundo do mar.
O que ela gosta?
O que ela adora?
Perfume, Flor, espelho e pente
Toda sorte de presente Pra ela se enfeitar.
Como se saúda a Rainha do Mar?
Como se saúda a Rainha do Mar?
Alodê, Odofiaba, Minha-mãe, Mãe-d'água,
Odoyá!
Qual é seu dia, Nossa Senhora?
É dia dois de fevereiro
Quando na beira da praia Eu vou me abençoar.
O que ela canta?
Por que ela chora?
Só canta cantiga bonita, Chora quando fica aflita
Se você chorar.
Quem é que já viu a Rainha do Mar?
Quem é que já viu a Rainha do Mar?
Pescador e marinheiro que escuta a sereia cantar.
É com povo que é praieiro que Dona Iemanjá
quer se casar. "

( Pedro Amorim / Paulo César Pinheiro)

Camisa pintada a mão (foto)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Santo Antônio


"É o que se busca, o que se espera, o que se procura na visão do equilíbrio entre virtude e compromisso, na afirmação entre crença e verdade.

É fé o que se quer. É fé o que se vê. A fé dos benditos, das incelências, das festas do Divino, dos 31 dias de maio, do fogo a Santo Antônio, São João e São Pedro, dos meses de Santana. A fé das romarias, das voltas na estátua do Juazeiro, do caminho das procissões, da dor dos penitentes, das danças do reisado. Sagradas, sangradas, seladas, sertanejas. Vidas de fé.

Salve, santo; salve, santa; senhores e senhoras nossas. Das Candeias, do Perpétuo Socorro, das Dores, das Graças. Salve a graça! Salve o sertão e o homem que luta. Salvem-se os que rezam justos, juntos, montados a cavalo, comungando fé, vestindo gibão, coroados com chapéu. Salvem-se todas as missas que sossegam a lida; salve Raimundo Jacó, salve Gonzaga nascido de Januário. Salve o Padre Cícero, padrinho. Salvem-se as santas almas vaqueiras invocadas pelo poder de dona Raimunda de Trindade, parteira e benzedeira.

...A missa de Serrita é pedaço, parte, retalho vivo de fé sertaneja. O todo é cobertura imensa de sentimento espalhado, compartilhado. O todo é lida, roupa, canto, ferro, história. "O sertão está em toda parte". "


Texto de Adriana Victor, Recife, 31 de maio de 2006, do livro Encourados.



Projeto para quadro com vaqueiro.

Acima, camisa pintada a mão, Santo Antônio.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Livros - Os Grandes Companheiros

Resolvi participar dessa brincadeira que alguns blogueiros andam publicando. Conheci esse meme no blog Colheita de Girassóis da amiga Celina, que me enviou o questionário para que eu participasse. Também sou um amante dos livros e por isso é um prazer responder essas perguntas como também ler as respostas dos colegas blogueiros.


1. Existe um livro que você leria e releria várias vezes?


Quando gosto de um livro acabo relendo outras vezes. Muitas vezes nem releio todo, pelo menos alguns capítulos, ou momentos interessantes da narrativa, os quais marcaram mais a minha primeira leitura. Acho que quando um livro é bom você acaba absorvendo mais alguma coisa quando relê. Existem vários que eu citaria que estou sempre relendo. Mas vou citar dois que que fiz releitura nos últimos dias: Vanguarda e Subdesenvolvimento de Ferreira Goulart, que é um daqueles que quanto mais se lê mais se absorve entendimento, e Cartas a Théo - Vicent Van Gogh.


2. Existe um livro que você começou a ler, parou, recomeçou, tentou e tentou, mas nunca conseguiu ler até o final?


Sim, alguns. Ensaio Sobre a Cegueira de José Saramago, que é um livro excelente, mas não consegui ler devidamente porque fiz a besteira de assistir primeiro o filme, aí ficava associando durante a leitura as imagens e os personagens do filme, achei que isso prejudicava a leitura, acabei deixando o livro de lado. No futuro quando não tiver mais lembranças do filme eu volto a lê-lo. E outro foi Do Espiritual na Arte de Wassily Kandinsky, achei de difícil leitura e noutras tentativas acabei descobrindo que não concordava mesmo com suas teorias, por isso não consegui ler.


3. Se escolhesse um livro para ler para o resto da vida, qual seria ele?


Essa é a pergunta mais difícil de responder. Tenho vários livros prediletos por vários motivos. Escolher um para o resto da vida é complicado. Vou responder que qualquer um dos meus prediletos.


4. Que livro você gostaria de ter lido, mas que, por algum motivo, nunca leu?


Grandes Sertões Veredas de Guimarães Rosa, já tive ele em minhas mãos mais de uma vez e não li, por falta de tempo naquele momento. Não me perdôo por isso, mas sempre afirmo que ainda vou ler.


5. Qual livro você leu cuja "cena final" você jamais conseguiu esquecer?


Li muito jovem o Cléo e Daniel de Roberto Freire, e o fim me impressionou muito. Talvez agora nem iria me impressionar, mas me marcou. E recentemente Leite Derramado de Chico Buarque, não porque o final é surpreendente, pelo contrário, o final é óbvio desde o começo do livro, mas foi pela maturadidae e coerência que o livro se encerra que fiquei encantado.


6. Você tinha o hábito de ler quando criança? Se lia, qual tipo leitura?


Lia sim. O primeiro livro na infância foi Reinações de Narizinho do Monteiro Lobato, que ganhei de um primo. E lia muito gibis de Walt Disney e Tex, quadrinhos de faroeste da Bonelli Comics. Até hoje gosto de faroeste e ainda assisto os clássicos antigos do gênero. Na pré-adolescência li o primeiro livro que eu considerava ser de adulto, peguei de um cunhado e me senti um homemzinho por isso, foi O Colecionador de Jonh Fowlers.


7. Qual livro você achou chato, mais ainda assim leu até o final?


On The Road de Jack Kerouac, li todo mais sem entusiasmo nenhum, diferente dos críticos. Acho que li na época errada, questão de geração, sei lá, não gostei.


8. Indique alguns dos seus livros favoritos.


-Diário de Um Ladrão de Jean Genet


-O Ovo Apunhalado de Caio fernando Abreu


-Estorvo de Chico Buarque


-Todos os Nomes de José Saramago


-Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos de Rubem Fonseca


-Memória de Minhas Putas Tristes de Gabriel Garcia Marques


-A Metamorfose e o Artista da Fome de Franz Kafka


-Dali o Bufão Surrealista de Maryle Secrest


São tantos, é melhor parar aqui. Tenho certeza que vou me arrepender de não ter colocado alguns outros, mas vou deixar esses que me vieram na lembrança agora.


9. Qual livro você está lendo agora?


Manual de Pintura e Caligrafia de José Saramago, e estou adorando.


10. Indique outros blogs ou blogueiros para participar desse desafio.


Indico a todos que se interessarem. Posso reencaminhar o meme a quem desejar.


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